sábado, 6 de agosto de 2016

Detran faz campanha para alertar jogadores de Pokémon Go

Depois de uma longa espera, muita expectativa e até mesmo um apelo do prefeito Eduardo Paes, a febre mundial Pokémon Go finalmente chegou ao Rio na noite da última quarta-feira (3). E o Detran-RJ já está se mobilizando para evitar que a distração causada pelo jogo de realidade aumentada, em que o jogador caça os monstros conhecidos como Pokémon nos caminhos por onde passa, acabe causando acidentes e atropelamentos, como mostrou a coluna de Ancelmo Góis, no Jornal O Globo desta quinta (4).


Segundo a assessoria de imprensa do Detran, há uma série de relatos envolvendo segurança em todo o mundo. Um caso da polícia de Baltimore, nos EUA, em que há três policiais conversando do lado de fora de uma viatura, chamou atenção do órgão. Nas imagens, o agente que estava com a câmera no corpo registra o momento em que um carro bate no carro deles. O menino sai do veículo falando que estava caçando Pokémon no celular.


Na campanha, batizada de PokeStop, o Detran alerta o público para que se divirta muito, porém, brinque com cuidado e oriente seus filhos a se divertirem com atenção e segurança.

Em Baltimore, jovem que estava caçando
pokémons bateu na viatura de policiais (Foto: Reprodução / YouTube)

Em seu informe, o órgão lembra ainda do jovem Gabriel Leão, que morreu atropelado na Tijuca, na Zona Norte, aos 16 anos, quando jogava outro jogo de realidade aumentada, o Ingress, para ressaltar o perigo de atravessar sem atenção.
Ainda de acordo com o Detran, os dados de acidentes com o celular são subestimados, muitas pessoas não falam que bateram porque estavam usando o celular.

Para os que estavam ansiosos pela chegada, no entanto, o clima é só de alegria. O funcionário público Glauber Rosa, de 28 anos, já havia baixado o jogo antes dele ser bloqueado no país e, ontem, correu para baixar a versão liberada.

“Peguei só dois porque não saí de casa, mas hoje vou visitar meus pais em Campo Grande e, como moro na Tijuca, vai ter muito Pokémon pelo caminho, até porque é bem longe. Da primeira vez peguei uns 20, mas fui assaltado perto de casa à noite e perdi todos. Fiquei com medo de jogar de noite por isso, mas acho que de dia vai ser mais tranquilo”, diz ele.
No volante, atravessando a rua ou na Olimpíada: “temos que pegar”, mas com cuidado.


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