Eles disseram ‘tchau, Globo, não te quero mais’
Todo ator, apresentador ou jornalista quer ser ‘global’, certo? Não, errado. Nem todo mundo é como o inesquecível personagem Bozó, de Chico Anysio, aquele do bordão esnobe ‘Eu trabalho na Globo, tá legal?’
Há quem tenha conquistado espaço na emissora e, por motivo relevante, optado em sair de lá. Entre eles, estrelas da teledramaturgia e âncoras prestigiados. Alguns casos:
Daiana Garbin – Foram oito anos como repórter na Globo São Paulo. Pediu demissão em abril. Jamais buscou ascensão na emissora usando o fato de ser casada com Tiago Leifert, um dos apresentadores mais influentes do canal. Agora dedica-se ao seu canal no YouTube, ‘Eu Vejo’. Nos vídeos testemunhais e de entrevistas, aborda questões relacionadas à baixa autoestima e discute problemas emocionais.
Ana Paula Arósio – Em 1997, ao trocar o SBT pela Globo, já chegou com status de estrela e protagonizou com sucesso a minissérie Hilda Furacão. Dois anos depois atingiu o auge da carreira no papel de Juliana, na novela Terra Nostra. Fez outros dez trabalhos importantes na emissora. No final de 2010 desistiu de estrelar Insensato Coração no primeiro dia de gravação. Pediu a rescisão do contrato milionário e foi morar no interior paulista. Apesar de receber convites de diretores, a atriz não aceitou voltar à Globo.
Lídia Brondi – Entre 1974 e 1990 integrou produções memoráveis como O Grito, Dancin´ Days, Roque Santeiro, Vale Tudo e Tieta. Ao final da novela Meu Bem Meu Mal (reprisada atualmente no Canal Viva) decidiu abandonar a TV e o status de estrela da Globo. Formou-se em Psicologia e abriu consultório. Não aceita dar entrevistas sobre o passado de fama. Hoje, a única ligação com o meio artístico é o marido, o ator Cássio Gabus Mendes.
Ana Paula Padrão – Tornou-se a mulher mais poderosa do jornalismo do canal ao assumir a bancada do Jornal da Globo no ano 2000. Ficou cinco anos no posto. Preferiu se transferir para o SBT a fim de ter não trabalhar mais de madrugada e ter o tempo desejado para a vida pessoal.
Rodrigo Faro – Insatisfeito por ser chamado para interpretar somente coadjuvantes, trocou a Globo pela Record em 2008. Na nova casa realizou o sonho de ser apresentador. Pôde, enfim, mostrar a versatilidade artística. Multiplicou a fama e construiu fortuna como garoto-propaganda de diversas marcas.
Silvio Santos – Sim, o rei da comunicação foi global. Em 1966, o apresentador era astro na TV Paulista quando esta foi incorporada à recém-inaugurada TV Globo. Silvio seguiu com seu programa popular com ótima audiência. O novo contrato draconiano com a Globo o impedia de ser acionista ou dono de emissora. Em busca de liberdade, ele não renovou o acordo e foi em busca do sonho de ter o próprio canal. Assim nasceu a TVS, posteriormente rebatizada como SBT.
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