Politico bom roubo e de garfo
Parrião teve despesas reembolsadas alegando estar viajando a serviço do município. Mas, as Notas comprovam que a “longa” viagem realizada foi para o Jardim Ingá, do outro lado da BR-040. Os valores impressionam.
À frente da Secretaria de Finanças, Edinaldo Parrião demonstrou um apetite voraz, não apenas para desviar dinheiro público.
Depois de vários pedidos de reembolso a título de viagens administrativas que deveriam ser de interesse do Município, tivemos a atenção despertada e fomos investigar as Notas Fiscais que reembolsaram penosas viagens ao distante Jardim Ingá.
No dia 16 de Junho de 2010, Parrião, em viagem à longínqua comunidade do outro lado da pista, almoçou no Restaurante Cantinho Mineiro. A refeição nos chamou a atenção por ter custado impressionantes R$ 1.097,00 (mil e noventa e sete Reais), segundo a Nota Fiscal n.º 7979. Como se não bastasse, Parrião voltou ao restaurante para jantar e o valor foi ainda maior: R$ 1.380,00 (mil, trezentos e oitenta Reais), conforme Nota Fiscal n.º 7980. Em um único dia foram gastos R$ 2.477,00 (dois mil, quatrocentos e setenta e sete Reais) em alimentação no mesmo restaurante, durante uma longa viagem ao Jardim Ingá. Outro detalhe, a numeração das notas são sequentes, o que indica que, ou foram emitidas juntas, ou, entre o almoço e o jantar de Parrião ninguém mais consumiu naquele estabelecimento.
Mas a festa não termina aí, dois dias depois, dia 18 de junho, Parrião retornou ao Jardim Ingá e ao Restaurante Cantinho Mineiro, quando foram gastos mais R$ 1.832,00 (mil, oitocentos e trinta e dois Reais), conforme NF n.º 7993. Quatro dias depois, 22 de junho, lá estava ele novamente, agora com uma nova despesa de R$ 2.130,00 (dois mil, cento e trinta Reais), como comprova a NF n.º 7992. Novamente um dado curioso sobre as Notas Fiscais: A nota emitida dia 18 de Junho tem numeração superior à emitida no dia 22 de junho e, além de tudo, tem números sequenciais.
Em apenas três dias, ele gastou em refeições o suficiente para comprar 30 cestas básicas. Somando tudo foram R$ 6.439,00 (seis mil, quatrocentos e trinta e nove Reais), tirados dos cofres públicos municipais.
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